terça-feira, 30 de outubro de 2012

Halloween X Solenidade de Todos os Santos


Motivos para não festejar o Halloween

Esta festa tem sua inspiração no druidismo que é uma religião dos sacerdotes celtas que viviam na Irlanda e que tem por fundamento diversas práticas pagãs, sendo o halloween uma delas onde estes acreditavam serem visitados pelos mortos na noite de 31 de outubro a 01 de novembro e por isso o motivo de se fantasiar para não ser reconhecido e ser arrebatado para o além.
Os druidas exerciam a função de sacerdotes do povo e eram considerados juízes por ter “dons proféticos” e a capacidade de prever o futuro. Nesta festa cultuavam o espírito dos mortos.
A festa do Halloween apenas parece ser folclórica e inofensiva. Em muitos lugares no Brasil e no mundo, muitas pessoas se vestem de bruxas e perturbam a paz de muitos lugares com vandalismos, roubos e abusos, apavorando a vida das pessoas.
No Halloween se cultua a bruxa que é um personagem folclórico de uma mulher feia, que tem vários objetos de feitiçaria e também do gnomo que é um anão deformado que é conhecido como guardião dos tesouros ocultos.

Motivos para festejar a Solenidade de Todos os Santos

A festa de todos os santos veio para cristianizar o halloween fazendo memória a todos os fiéis falecidos anulando a prática pagã de ocultismo dos povos druidas.
A nossa fé se baseia na Comunhão dos Santos. Cremos, pela Fé da Igreja que existe uma multidão de santos e santas no Céu que intercedem por nós.
Quando comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus na Eucaristia, fazemos comunhão com todos os santos e santas que estão em comunhão com Deus no Céu. Os membros que estão na glória de Deus intercedem pelos membros que estão peregrinos neste mundo.
A nossa Igreja ensina a não adivinhar ou tentar prever o futuro para se haverá sorte ou não. Essas práticas são condenadas veemente na Palavra de Deus e em vários documentos do Magistério da Igreja.











segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Migrações: peregrinação de fé e de esperança


Cidade do Vaticano (RV) – A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou na manhã desta sexta-feira a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013. O tema da Mensagem é: “Migrações: peregrinação de fé e de esperança”.

Leia a seguir a íntegra da Mensagem.


Queridos irmãos e irmãs!

Na Constituição pastoral Gaudium et spes, o Concílio Ecuménico Vaticano II recordou que «a Igreja caminha juntamente com toda a humanidade» (n. 40), pelo que «as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração» (ibid., 1). Na linha destas afirmações, o Servo de Deus Paulo VI designou a Igreja como sendo «perita em humanidade» (Enc. Populorum progressio, 13), e o Beato João Paulo II escreveu que a pessoa humana é «o primeiro caminho que a Igreja deve percorrer na realização da sua missão (...), caminho traçado pelo próprio Cristo» (Enc. Centesimus annus, 53). Na esteira dos meus Predecessores, quis especificar –na Encíclica Caritas in veritate – que «a Igreja inteira, em todo o seu ser e agir, quando anuncia, celebra e atua na caridade, tende a promover o desenvolvimento integral do homem» (n. 11), referindo-me também aos milhões de homens e mulheres que, por diversas razões, vivem a experiência da emigração. Na verdade, os fluxos migratórios são «um fenómeno impressionante pela quantidade de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, económicas, políticas, culturais e religiosas que levanta, pelos desafios dramáticos que coloca à comunidade nacional e internacional» (ibid., 62), porque «todo o migrante é uma pessoa humana e, enquanto tal, possui direitos fundamentais inalienáveis que hão-de ser respeitados por todos em qualquer situação» (ibidem).

Neste contexto, em concomitância com as celebrações do cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II e do sexagésimo aniversário da promulgação da Constituição apostólica Exsul familia e quando toda a Igreja está comprometida na vivência do Ano da Fé abraçando com entusiasmo o desafio da nova evangelização, quis dedicar a Jornada Mundial do Migrante e do Refugiado de 2013 ao tema «Migrações: peregrinação de fé e de esperança».

Na realidade, fé e esperança formam um binómio indivisível no coração de muitos migrantes, dado que neles existe o desejo de uma vida melhor, frequentemente unido ao intento de ultrapassar o «desespero» de um futuro impossível de construir. Ao mesmo tempo, muitos encetam a viagem animados por uma profunda confiança de que Deus não abandona as suas criaturas e de que tal conforto torna mais suportáveis as feridas do desenraizamento e da separação, talvez com a recôndita esperança de um futuro regresso à terra de origem. Por isso, fé e esperança enchem muitas vezes a bagagem daqueles que emigram, cientes de que, com elas, «podemos enfrentar o nosso tempo presente: o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho» (Enc. Spe salvi, 1).

No vasto campo das migrações, a solicitude materna da Igreja estende-se em diversas direções. Por um lado a sua solicitude contempla as migrações sob o perfil dominante da pobreza e do sofrimento que muitas vezes produz dramas e tragédias, intervindo lá com ações concretas de socorro que visam resolver as numerosas emergências, graças à generosa dedicação de indivíduos e de grupos, associações de voluntariado e movimentos, organismos paroquiais e diocesanos, em colaboração com todas as pessoas de boa vontade. E, por outro, a Igreja não deixa de evidenciar também os aspectos positivos, as potencialidades de bem e os recursos de que as migrações são portadoras; e, nesta direção, ganham corpo as intervenções de acolhimento que favorecem e acompanham uma inserção integral dos migrantes, requerentes de asilo e refugiados no novo contexto sociocultural, sem descuidar a dimensão religiosa, essencial para a vida de cada pessoa. Ora a Igreja, pela própria missão que lhe foi confiada por Cristo, é chamada a prestar particular atenção e solicitude precisamente a esta dimensão: ela constitui o seu dever mais importante e específico. Visto que os fiéis cristãos provêm das várias partes do mundo, a solicitude pela dimensão religiosa engloba também o diálogo ecuménico e a atenção às novas comunidades; ao passo que, para os fiéis católicos, se traduz, entre outras coisas, na criação de novas estruturas pastorais e na valorização dos diversos ritos, até se chegar à plena participação na vida da comunidade eclesial local. Entretanto, a promoção humana caminha lado a lado com a comunhão espiritual, que abre os caminhos «a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo» (Carta ap. Porta fidei, 6). É sempre um dom precioso tudo aquilo que a Igreja proporciona visando conduzir ao encontro de Cristo, que abre para uma esperança sólida e credível.

A Igreja e as diversas realidades que nela se inspiram são chamadas a evitar o risco do mero assistencialismo na sua relação com os migrantes e refugiados, procurando favorecer a autêntica integração numa sociedade onde todos sejam membros ativos e responsáveis pelo bem-estar do outro, prestando generosamente as suas contribuições originais, com pleno direito de cidadania e participação nos mesmos direitos e deveres. Aqueles que emigram trazem consigo sentimentos de confiança e de esperança que animam e alentam a procura de melhores oportunidades de vida; mas eles não procuram apenas a melhoria da sua condição econômica, social ou política. É verdade que a viagem migratória muitas vezes inicia com o medo, sobretudo quando perseguições e violências obrigam a fugir, com o trauma de abandonar os familiares e os bens que, em certa medida, asseguravam a sobrevivência; e, todavia, o sofrimento, as enormes perdas e às vezes um sentido de alienação diante do futuro incerto não destroem o sonho de reconstruir, com esperança e coragem, a vida num país estrangeiro. Na verdade, aqueles que emigram nutrem a confiança de encontrar acolhimento, obter ajuda solidária e entrar em contato com pessoas que, compreendendo as contrariedades e a tragédia dos seus semelhantes e também reconhecendo os valores e recursos de que eles são portadores, estejam dispostas a compartilhar humanidade e bens materiais com quem é necessitado e desfavorecido. Na realidade, é preciso reafirmar que «a solidariedade universal é para nós um facto e um benefício, mas também um dever» (Enc. Caritas in veritate, 43). E assim, a par das dificuldades, os migrantes e refugiados podem experimentar também relações novas e hospitaleiras que os encorajem a contribuir para o bem-estar dos países de chegada com suas competências profissionais, o seu patrimônio sociocultural e também com o seu testemunho de fé, que muitas vezes dá impulso às comunidades de antiga tradição cristã, encoraja a encontrar Cristo e convida a conhecer a Igreja.

É verdade que cada Estado tem o direito de regular os fluxos migratórios e implementar políticas ditadas pelas exigências gerais do bem comum, mas assegurando sempre o respeito pela dignidade de cada pessoa. O direito que a pessoa tem de emigrar – como recorda o número 65 da Constituição conciliar Gaudium et spes – conta-se entre os direitos humanos fundamentais, com faculdade de cada um se estabelecer onde crê mais oportuno para uma melhor realização das suas capacidades e aspirações e dos seus projetos. No contexto sociopolítico atual, porém, ainda antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, a ter condições para permanecer na própria terra, podendo repetir, com o Beato João Paulo II, que «o direito primeiro do homem é viver na própria pátria. Este direito, entretanto, só se torna efetivo se se têm sob controle os fatores que impelem à emigração (Discurso ao IV Congresso Mundial das Migrações, 9 de Outubro de 1998). De facto, hoje vemos que muitas migrações são consequência da precariedade econômica  da carência dos bens essenciais, de calamidades naturais, de guerras e desordens sociais. Então emigrar, em vez de uma peregrinação animada pela confiança, pela fé e a esperança, torna-se um «calvário» de sobrevivência, onde homens e mulheres resultam mais vítimas do que autores e responsáveis das suas vicissitudes de migrante. Assim, enquanto há migrantes que alcançam uma boa posição e vivem com dignidade e adequada integração num ambiente de acolhimento, existem muitos outros que vivem em condições de marginalidade e, por vezes, de exploração e privação dos direitos humanos fundamentais, ou até assumem comportamentos danosos para a sociedade onde vivem. O caminho da integração compreende direitos e deveres, solicitude e cuidado pelos migrantes para que levem uma vida decorosa, mas supõe também a atenção dos migrantes aos valores que lhes proporciona a sociedade onde se inserem.

A este respeito, não podemos esquecer a questão da imigração ilegal, que se torna ainda mais impelente nos casos em que esta se configura como tráfico e exploração de pessoas, com maior risco para as mulheres e crianças. Tais delitos hão-de ser decididamente condenados e punidos, ao mesmo tempo que uma gestão regulamentada dos fluxos migratórios – que não se reduza ao encerramento hermético das fronteiras, ao agravamento das sanções contra os ilegais e à adopção de medidas que desencorajem novos ingressos – poderia pelo menos limitar o perigo de muitos migrantes acabarem vítimas dos referidos tráficos. Na verdade, hoje mais do que nunca são oportunas intervenções orgânicas e multilaterais para o desenvolvimento dos países de origem, medidas eficazes para erradicar o tráfico de pessoas, programas orgânicos dos fluxos de entrada legal, maior disponibilidade para considerar os casos individuais que requerem intervenções de proteção humanitária bem como de asilo político. As normativas adequadas devem estar associadas com uma paciente e constante ação de formação da mentalidade e das consciências. Em tudo isto, é importante reforçar e desenvolver as relações de bom entendimento e cooperação entre realidades eclesiais e institucionais que estão ao serviço do desenvolvimento integral da pessoa humana. Na perspectiva cristã, o compromisso social e humanitário recebe força da fidelidade ao Evangelho, com a consciência de que «aquele que segue Cristo, o homem perfeito, torna-se mais homem» (Gaudium et spes, 41).

Queridos irmãos e irmãs migrantes, oxalá esta Jornada Mundial vos ajude a renovar a confiança e a esperança no Senhor, que está sempre junto de vós! Não percais ocasião de encontrá-Lo e reconhecer o seu rosto nos gestos de bondade que recebeis ao longo da vossa peregrinação de migrantes. Alegrai-vos porque o Senhor está ao vosso lado e, com Ele, podereis superar obstáculos e dificuldades, valorizando os testemunhos de abertura e acolhimento que muitos vos oferecem. Na verdade, «a vida é como uma viagem no mar da história, com frequência enevoada e tempestuosa, uma viagem na qual perscrutamos os astros que nos indicam a rota. As verdadeiras estrelas da nossa vida são as pessoas que souberam viver com retidão. Elas são luzes de esperança. Certamente, Jesus Cristo é a luz por antonomásia, o sol erguido sobre todas as trevas da história. Mas, para chegar até Ele, precisamos também de luzes vizinhas, de pessoas que dão luz recebida da luz d'Ele e oferecem, assim, orientação para a nossa travessia» (Enc. Spe salvi, 49). Confio cada um de vós à Bem-aventurada Virgem Maria, sinal de consolação e segura esperança, «estrela do caminho», que nos acompanha com a sua materna presença em cada momento da vida, e, com afeto, a todos concedo a Bênção Apostólica.

Entenda o significado da logomarca do Ano da Fé:


O Ano da Fé é um tempo próprio para redescobrir, aprofundar e viver a fé católica. Esse período foi aberto oficialmente pelo Papa Bento XVI no dia 11 deste mês com uma Santa Missa realizada no Vaticano. 

Até o dia 24 de novembro de 2013, quando será encerrado o Ano da Fé, o Santo Padre propõe várias atitudes para os católicos crescerem nessa virtude, entre elas, estudar o Catecismo da Igreja Católica (CIC), melhorar o testemunho cristão e crescer em obras de caridade.

Uma logomarca vai acompanhar toda a trajetória do Ano da Fé, carregada de um significado próprio. Entenda cada parte deste logo:




No campo quadrado e com borda, encontra-se simbolicamente representada a nau, imagem da Igreja, que navega sobre águas sutilmente esboçadas. 

O mastro principal é uma cruz que iça as velas. Estas por sua vez, realizam o Trigama de Cristo (IHS). E, ao fundo das velas, aparece o sol que associado ao Trigama remete à Eucaristia.

Fonte:

Kelen Galvan
Da Redação, com Arquidiocese de Palmas




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ano da Fé é ocasião para retomar os documentos do Concílio Vaticano II


O Dr. Guzmán Carriquiry Lecour, Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina, afirmou que o Ano da Fé é uma grande ocasião para que "os leigos e toda a Igreja retomem em suas mãos alguns documentos do Concílio Vaticano II" e o Catecismo da Igreja Católica.
Em declarações ao grupo ACI, Carriquiry Lecour assinalou que "só retomar e reler a Constituição sobre a Igreja Lumen Gentium, seria uma obra magnífica para o crescimento da consciência de ser cristão, de ser Igreja".

A Lumen Gentium, indicou, "é um documento que tem uma verdade tão persuasiva, tão resplandecente, ainda cheio de virtualidades para fazer-nos crescer na autoconsciência de ser Igreja".
Carriquiry Lecour assinalou que ao destacar as datas do aniversário do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, "o Papa nos está dizendo: vão a estes textos fundamentais do Magistério da Igreja que são preciosos".
O Secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina também ressaltou "o preciosíssimo Magistério de Sua Santidade Bento XVI", e assinalou a importância que tanto leigos como sacerdotes aproveitemos seus ensinamentos, pois é "a primeira vez na história que temos como sucessor de Pedro ao teólogo mais genial da Igreja contemporânea".
Carriquiry Lecour disse ao grupo ACI que o Ano da Fé é, para todos os cristãos, "é uma ocasião providencial para redescobrir a fé, que é a tradição mais preciosa dos povos".
Esta também é uma ocasião, assinalou, para "aprofundar os conteúdos da fé e para comunicá-la com maior convicção e entusiasmo, como diz o Papa".Ao referir-se à secularização, que "avança nas grandes cidades sob o ímpeto dessa cultura marcadamente hedonista, relativista, utilitarista, que induz estilos de comportamento, atitudes cada vez mais afastadas e inclusive hostis à tradição católica", o Dr. Carriquiry Lecour assinalou que "o fundamental é voltar sempre para a fonte da fé, recomeçar desde Cristo".
A autoridade vaticana assinalou que se deve "recomeçar desde Cristo em um encontro pessoal, que se transforma em amizade e comunhão. A experiência desse encontro pessoal com Cristo é o que fundamenta e reaviva nossa fé".
"Esse encontro com Cristo tem que transformar-se em comunhão, tem que crescer desde a reinicialização cristã até a formação de personalidades cristãs amadurecidas na fé. E aí vem todo o processo de crescimento no conhecimento dos conteúdos da fé e a vida de fé", afirmou.

Dr. Guzmán Carriquiry Lecour



(Fonte: ACI/Noticias)


Mensagem do Sínodo: Converter-se para Evangelizar


Cidade do Vaticano (RV) – Momentos finais do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, que se encerra no sábado, 27, no Vaticano.

Este penúltimo dia é de intenso trabalho para os padres sinodais, na presença do Santo Padre. Pela manhã, os participantes aprovaram a Mensagem do Sínodo dos Bispos para o Povo de Deus, na conclusão da 13ª Assembleia Geral. O texto foi apresentado ao público na Sala de Imprensa da Santa Sé, em coletiva de imprensa.

Participaram da coletiva o Presidente da Comissão para a Mensagem, Card. Giuseppe Betori, o Secretário Especial, Dom Pierre Marie Carré, o Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, e mais dois membros da Comissão.

No texto, divido em 14 pontos, os padres sinodais afirmam que conduzir os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus é uma urgência que diz respeito a todas as regiões do mundo, de antiga e recente evangelização. Não se trata de recomeçar do zero, mas de inserir-se num longo caminho de proclamação do Evangelho que, desde os primeiros séculos da era cristã até hoje, percorreu a História e edificou comunidades de fiéis em todas as partes do mundo, fruto da dedicação de missionários e de mártires. 

Caminho que começa com o encontro pessoal com Jesus Cristo e com a escuta das Escrituras. “Para evangelizar o mundo, a Igreja deve, antes de tudo, colocar-se à escuta da Palavra”, escrevem os Padres sinodais, ou seja, o convite a evangelizar se traduz num apelo à conversão, a começar por nós mesmos.

Os Bispos apontam como lugar natural da primeira evangelização a família, que desempenha um papel fundamental para a transmissão da fé. Diante das crises pelas quais passa essa célula fundamental da sociedade, com inúmeros laços matrimoniais que se desfazem, os Padres Sinodais se dirigem diretamente às famílias de todo o mundo, para dizer que o amor do Senhor não abandona ninguém, que também a Igreja as ama e é casa acolhedora para todos. 


Os jovens também são destinatários da Mensagem do Sínodo, definidos “presente e futuro da humanidade e da Igreja”. A nova evangelização encontra nos jovens um campo difícil, mas promissor, como demonstram as Jornadas Mundiais da Juventude.

Os horizontes da nova evangelização são vastos tanto quanto o mundo, afirma o Sínodo, portanto é fundamental o diálogo em vários setores: com a cultura, a educação, as comunicações sociais, a ciência e a economia. Fundamental é o diálogo inter-religioso que contribua para a paz, rejeita o fundamentalismo e denuncia a violência contra os fiéis, grave violação dos Direitos Humanos. 

Na última parte, a Mensagem se dirige à Igreja em cada região do mundo: às Igrejas no Oriente, faz votos de que possa praticar a fé em condições de paz e de liberdade religiosa; à Igreja na África pede que desenvolva a evangelização no encontro com as antigas e novas culturas, pedindo aos governos que acabem com conflitos e violências. 

Os cristãos na América do Norte, que vivem numa cultura com muitas expressões distantes do Evangelho, devem priorizar a conversão e estarem abertos ao acolhimento de imigrantes e refugiados. 

Os Padres Sinodais se dirigem à América Latina com sentimento de gratidão. “Impressiona de modo especial como no decorrer dos séculos tenha se desenvolvido formas de religiosidade popular, de serviço da caridade e de diálogo com as culturas. Agora, diante de muitos desafios do presente, em primeiro lugar a pobreza e a violência, a Igreja na América Latina e no Caribe é exortada a viver num estado permanente de missão, anunciando o Evangelho com esperança e alegria, formando comunidades de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, mostrando no empenho de seus filhos como o Evangelho pode ser fonte de uma nova sociedade justa e fraterna. Também o pluralismo religioso interroga as Igrejas da região e exige um renovado anúncio do Evangelho.” 

Já a Igreja na Ásia, mesmo constituindo uma minoria, muitas vezes às margens da sociedade e perseguida, é encorajada e exortada à firmeza da fé. A Europa, marcada por uma secularização agressiva, é chamada a enfrentar dificuldades no presente e, diante delas, os fieis não devem se abater, mas enfrentá-las como um desafio. À Oceania, por fim, se pede que continue pregando o Evangelho. 

A Mensagem se conclui fazendo votos de que Maria, Estrela da nova evangelização, ilumine o caminho e faça florescer o deserto. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Nosso Frei Galvão!!!

Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). 

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. 

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. 

Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo. 

Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição. 

Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento". 

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis. 

Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado. 

Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades". 

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Audiência Geral

Papa propõe a fé como antídoto contra o deserto espiritual que nos circunda



Cidade do Vaticano (RV) – Milhares de fiéis e peregrinos compareceram esta quarta-feira na Praça S. Pedro para a Audiência Geral com o Santo Padre.

Em sua catequese, neste Ano da Fé, Bento XVI falou sobre o sentido da fé cristã neste nosso tempo, partindo de algumas perguntas: A fé ainda faz sentido num mundo em que ciência e técnica abriram horizontes até pouco tempo atrás impensáveis? Que significa crer hoje? 

Para o Papa, no nosso tempo, é necessária uma renovada educação à fé, que nasça de um verdadeiro encontro com Deus em Jesus Cristo. Hoje, afirma o Pontífice, cresce ao nosso redor um deserto espiritual. 

A sensação, muitas vezes, é que o mundo não caminha em direção à construção de uma comunidade mais fraterna e mais pacífica. Não obstante a grandeza das descobertas científicas, parece que o homem não se tornou mais livre, mais humano. De outro lado, porém, cresce também o número dos que se sentem desorientados. “Necessitamos não somente do pão material, mas também de amor, de significado e de esperança, de um fundamento seguro, de um terreno sólido. É justamente isso que a fé nos doa: um entregar-se confiante a Deus, que dá uma certeza diferente, não menos sólida daquela que vem da ciência.” 

A fé, continuou o Papa, não é um simples assenso intelectual do homem, é um ato com o qual me entrego livremente a um Deus que é Pai e me ama. A fé é dom de Deus, um dom sobrenatural, que requer, da nossa parte, a adesão de mente e de coração, como fez Maria. Este “sim” transforma a vida, nos abre o caminho rumo à plenitude de significado, a torna nova, rica de alegria e de esperança

Após a catequese em italiano, o Papa fez um resumo da mesma em várias línguas, entre as quais o português: 

O nosso tempo exige cristãos fascinados por Cristo, que não se cansem de crescer na fé, por meio da familiaridade com a Sagrada Escritura e os Sacramentos. A fé não é apenas conhecimento e adesão a algumas verdades divinas; mas também um ato da vontade, pelo qual me entrego livremente a Deus, que é Pai e me ama. Crer é confiar-se, com toda a liberdade e com alegria, ao desígnio providencial de Deus sobre a história, como fez Maria de Nazaré. Nós podemos crer em Deus, porque Ele vem ao nosso encontro e nos toca. Na base do nosso caminho de fé, está o Batismo, pelo qual nos tornamos filhos de Deus em Cristo e marca a entrada na comunidade de fé, na Igreja. Não se crê sozinho, mas juntamente com os nossos irmãos. Depois do Batismo, cada cristão é chamado a viver e assumir a profissão da fé, juntamente com seus irmãos. Concluindo, a fé é um assentimento, pelo qual a nossa mente e o nosso coração dizem «sim» a Deus, confessando que Jesus é o Senhor. E este «sim» transforma a vida, tornando-a rica de significado e esperança segura.

Uma cordial saudação para todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos de diversas paróquias e cidades do Brasil, que aqui vieram movidos pelo desejo de afirmar e consolidar a sua fé e adesão a Cristo: o Senhor vos encha de alegria e o seu Espírito ilumine as decisões da vossa vida para realizardes fielmente o projeto de Deus a vosso respeito. Acompanha-vos a minha oração e a minha Bênção.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Graças sejam dadas a Deus pela Vida de Nosso Pastor


Façamos uma Oração de Ação de Graças e 
de intercessão para o 
Monsenhor Carlos José de Oliveira, 
neste mês em que ele completa 20 anos de Sacerdócio 
mais 1 ano de Vida.

Mãe Maria, vós, que sois cheia da graça de Deus, intercedei junto a Jesus para que graças sejam derramadas constantemente sobre vosso filho, Monsenhor Carlos José.
Mãe Maria, que o Senhor Deus que É convosco, seja sempre em favor deste vosso filho que vos ama como Mãe da Piedade;
Mãe Maria, que sois Bendita entre todas as mulheres por terdes gerado o Fruto Bendito de Deus, gerai sempre no coração do vosso filho Monsenhor Carlos, o amor incondicional à Trindade Santa;
Mãe Maria, que sois a Santa Mãe de Deus, rogai a Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso pela vocação sacerdotal do Monsenhor Carlos José: por seus passos, por seus projetos de evangelização, por sua saúde, por sua fidelidade à Palavra, por sua fé na Santa Igreja de vosso Filho Jesus.
Nossa Senhora da Piedade, vos entregamos com confiança a vida do Monsenhor Carlos José de Oliveira, pois sabemos que, nos vossos braços, ele encontra descanso, paz e forças para a difícil missão: levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo Jesus. Que onde quer que esteja ele sinta o vosso amor materno e a ternura do vosso abraço! Amém!


MONSENHOR CARLOS: 16 ANOS DE INCANSÁVEL DEDICAÇÃO


Ao Nosso Querido Pároco Monsenhor Carlos José, nossa Gratidão, nosso Carinho e o Nosso Parabéns!!



No próximo mês de dezembro, (mais precisamente no dia 22) completar-se-ão dezesseis anos da chegada do Padre Carlos José de Oliveira em nossa cidade. 

Hoje, conhecido sob o merecido título de Monsenhor, recebido do Papa por seu trabalho evangelizador, o Monsenhor é, certamente, uma figura de grande destaque em nossa cidade, e de forma especial, em nossa Paróquia, pois, seus feitos são amplamente reconhecidos por toda a população e pelos seus paroquianos.

Há 16 anos, quando aqui chegou, encontrou uma paróquia necessitada de muitos cuidados, como um rebanho a espera do Pastor. Se para os paroquianos um novo sacerdote era bem vindo e necessário, para ele, deparar-se com essa realidade de reerguer a comunidade se mostrou uma necessidade urgente e desafiadora.

O jovem padre, com muita paciência e determinação lançou-se sem medir esforços na reconstrução paroquial: aos poucos foi inteirando-se das necessidades mais urgentes da paróquia e dos paroquianos; novas pastorais foram criadas, outras, reestruturadas, novos movimentos foram surgindo, enfim, aos poucos, mas com muito empenho e trabalho, a Paróquia foi adquirindo outra face. Um novo ardor nasceu nos corações das pessoas, um desejo de estar na Igreja, de participar com alegria dos acontecimentos diários da Paróquia. Nasceu em todos a alegria de ser Igreja, de ser uma “Família Paroquial”.

Hoje vemos e temos uma Paróquia “viva”, onde grande parte dos paroquianos é agente de pastoral atuante e vibrante. Nossa Paróquia passou de rebanho sem pastor, a uma “verdadeira Família Paroquial Missionária”.

Por tudo isso e por tantas outras coisas, queremos agradecer a Deus, em primeiro lugar, por ter-nos concedido a graça de ter como Pároco e Diretor Espiritual o Monsenhor Carlos José.

Nós lhe somos gratos Monsenhor, por sua dedicação, por seu empenho, por sua constante presença entre nós.
O senhor ensinou-nos a enxergar a beleza de ser Igreja. Ensinou-nos a sermos missionários na vinha do Senhor Jesus. Mas, acima de tudo, mostrou-nos que é impossível amar Jesus sem amar a Mãe d’Ele, Nossa Senhora da Piedade.

Certo dia, dissestes “a cada dia eu me apaixono mais por Jesus”. Com essas palavras mostrava-nos que é possível crescer no amor a Cristo e à sua Mãe.

Neste mês de outubro, em que fazes aniversário de ordenação e de vida, queremos dizer-lhe:

“Obrigado Monsenhor Carlos, que Nossa Senhora da Piedade sempre lhe cubra e proteja com o manto de seu amor materno, e que Cristo derrame sobre ti todas as bênçãos necessárias ao seu caminhar.”



Colaboração: Regina Célia Bodo em nome de toda a Comunidade Paroquial de Nossa Senhora da Piedade.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE: SANTUÁRIO DA FÉ LUGAR SAGRADO PARA RECEBER INDULGÊNCIA PLENÁRIA NO ANO DA FÉ


 O Santo Padre Bento XVI assinala que durante todo o ano do Ano da Fé, obterão a indulgência plenária da pena temporária pelos próprios pecados repartida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio das almas dos fiéis defuntos, todos os fiéis verdadeiramente arrependidos, devidamente confessados, que tenham comungado sacramentalmente e que rezem segundo as intenções do Papa. Segundo o Decreto "Urbis et Orbis", publicado pela Penitenciaria Apostólica, as condições para lucrar tal indulgência plenária são as seguintes: Visitar em forma de peregrinação uma Catedral  ou  Santuário dedicado à Virgem Maria, participando aí em alguma sagrada celebração ou pelo menos recolhendo-se por algum tempo em meditação, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé, as invocações à Virgem Santa Maria. 


E é com grande Alegria e satisfação que damos a notícia que Na  Arquidiocese de 
Botucatu, o Arcebispo Metropolitano Dom Mauricio Grotto de Camargo estabeleceu como lugar Sagrado para receber a indulgência plenária:


O SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA 

PIEDADE.





Lençóis Paulista - SP

Dia das Crianças

Quantas vezes você não quis voltar à infância?


(Fonte Valda)
Dia 12 de outubro é a data mais esperada pelas crianças. E devemos confessar: gostamos de vê-las felizes. Não há nada mais amável que a presença delas.

Nossas crianças são a promessa do bem e de dias melhores. O amor é o nosso maior legado, por isso, é preciso sempre cuidar com muito carinho dos pequenos.

Não há nada melhor do que um mundo onde podemos sonhar sem limites. E quando criança, fazemos isso a todo tempo. Porém, com tantas cobranças da vida, alguns dos sonhos ficam para trás.

Sabemos que é preciso viver o presente, mas nunca deixar que o espírito de criança acabe é primordial. Cultive sempre a doçura, o afeto às coisas puras e simples da vida e nunca deixe de sonhar.



Tomando uma criança, colocou-a junto a si e disse ao povo: “Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe.”

Disse ele: “Deixai vir a mim os pequeninos; não os impeçais, porque deles é o reino dos céus”.


Pra você que é Criança e pra Você que já cresceu:

Feliz dia das Crianças!!

Missa Solene: ‘É preciso renovar a nossa fé’


Nem mesmo a chuva e o mau tempo tirou o brilho da missa solene da Festa da Padroeira 2012. Milhares de devotos lotaram o Santuário Nacional e acompanharam a missa solene das 10h que foi presidida por Dom Claudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo.
A celebração contou com a presença do Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do Deputado Federal Protógenes Queiroz e de outras autoridades civis, militares e eclesiais.
No início da celebração o Reitor do Santuário Nacional, Padre Darci Nicioli, leu carta do Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, em que diz que a celebração solene de hoje abre oficialmente o Ano da Fé no Brasil.
Ao som da Soprano Rosiane Brandão, que veio homenagear a Padroeira do Brasil, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi entronizada em um carro andor que representava um barco com os três pescadores e o encontro da imagem nas águas do Rio Paraíba do Sul.
Em sua homilia, Dom Claudio Hummes saudou os padres redentoristas, as autoridades, e todos os devotos de Nossa Senhora Aparecida e disse que o momento é de louvor e celebração da alegria de sermos católicos e de termos fé. “Hoje celebramos a festa da Mãe e Rainha do Brasil e abrimos o Ano da Fé aqui no Brasil. Nossa Senhora Aparecida é aquela que intercede por cada um de nós, por todo povo brasileiro. Ela pede por todos nós e sabe que Deus acolhe com grande carinho. Viemos aqui no Santuário para agradecer e pedir bênçãos”, disse.
Dom Claudio disse que Nossa Senhora recebe os pedidos de seus filhos e ilumina os caminhos de todos eles. “Ela não retém ninguém junto dela e sim nos leva a Jesus Cristo, seu filho. Ela nos conduz a Ele e afirma ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. Ela sabe que Deus é que dá sentido a tudo e nos faz compreender o nosso destino e nosso caminho”.
O Cardeal lembrou que é a Fé que transforma a nossa vida e que temos que ter a certeza disso. “Com fé nossa vida tem sentido e nos enche de esperança. Nossa Senhora quer sempre nos guiar ao seu filho e precisamos acreditar nisso. Nesse ano que o Papa Bento XVI proclamou de Ano da Fé, devemos renovar e fortalecer nossa fé e lutar contra a cultura que mina a fé religiosa e que deixa de lado suas raízes. O Papa está preocupado com a situação e nos pede para rezemos, que levemos Deus para nosso próximo e que mostremos a alegria de sermos católicos”, afirmou.
Dom Claudio terminou suas palavras citando a nova evangelização que se trata da disseminação da fé nessa nova cultura. “O Ano da fé pretende renovar a fé em cada um de nós. Renovar a nossa adesão a Jesus Cristo, nos alegrando e querendo saber mais sobre isso. Escutando a palavra de Deus com mais frequência podemos renovar a nossa fé, renovar o encontro com Ele. A medida que nos abrimos Deus nos transforma. Que possamos celebrar com alegria a nossa fé e viver a fé junto a nossa família e amigos”, finalizou.

Fonte: Santuário Nacional de Aparecida



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Bento XI abre o Ano da Fé: "Redescobrir a alegria de crer!"

Cidade do Vaticano (RV) - Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio. 

Bento XVI presidiu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.

O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.

Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre. 

Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.

Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”. 

A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.

De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.

Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”. 

Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".

Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.