terça-feira, 30 de abril de 2013

Bento XVI volta para o Vaticano nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, 2, o Papa Emérito Bento XVI voltará para o Vaticano, onde habitará, como anunciado, no convento Mater Ecclesiae.

O retorno de Bento XVI será de helicóptero por volta de 16h30-17h (horário local, 21h30-22h em Brasília). Ele partirá da residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde tem residido nos últimos dois meses.

A notícia foi confirmada aos meios de comunicação pelo diretor da Salta de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi. Respondendo aos jornalistas que queriam saber sobre a saúde de Bento XVI, o porta-voz vaticano afirmou: "É um homem ancião, debilitado pela idade, mas não tem nenhuma doença".

Bento XVI anunciou sua renúncia como Bispo de Roma em 11 de fevereiro de 2013 e renunciou oficialmente no dia 28 de fevereiro do mesmo ano. Após dois dias de Conclave, os Cardeais votantes elegeram o novo Papa, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. 

R.V

Papa Francisco: "Senhor guarda a Tua Igreja para que não perca a fé, para que não perca a esperança"


Na missa desta manhã dia 30 o Santo Padre afirmou na sua homilia que uma igreja que se torna mundana será mais débil e não leva ao Evangelho. A Igreja tem que confiar no seu Senhor, Ele é o único que pode vencer a maligno, disse ainda o Papa, que considerou ser fácil rezar para pedir uma graça, mas, bem mais importante, é rezar pelos outros pedindo a Deus que cuide de todos nós. É uma paz que só ele nos pode dar...

"Confiar a Igreja ao Senhor, confiar os idosos, os doentes, as crianças, a juventude... Cuida Senhor da Tua Igreja: É tua! Com esta atitude Ele nos dará, no meio das tribulações, aquela paz que apenas Ele pode dar. Esta paz que o mundo não pode dar, aquela paz que não se compra, aquela paz que é um verdadeiro dom da presença de Jesus na sua Igreja. Confiar a Igreja que está em tribulações: há grandes tribulações e perseguições... existem sim. Mas existem também as pequenas tribulações: as pequenas tribulações da doença ou dos problemas na família... Confiar tudo isto ao Senhor: Guarda a Tua Igreja nas tribulações, para que não perca a fé, para que não perca a esperança."


(R.V)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Papa nomeia dois novos bispos para o Brasil


Ribeirão Preto (SP) e Santo Ângo (RS)





 Rádio Vaticano
Nesta quarta-feira, 24, o Papa Francisco fez duas nomeações para o Brasil. O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da diocese de Santo Ângelo (RS) apresentada por Dom José Clemente Weber por motivos de idade. O novo bispo nomeado para esta diocese foi Dom Liro Vendelino Meurer, que até então era bispo auxiliar de Passo Fundo (RS).
A outra nomeação refere-se à arquidiocese de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Francisco nomeou como arcebispo Dom Moacir Silva. Ele foi transferido da diocese de São José dos Campos e é vice-presidente da Conferência Episcopal Regional do Estado de São Paulo.

Santa Missa em ação de Graças pelos 155 anos de Lençóis Paulista

No próximo dia 28 de Abril, Lençóis Paulista completará 155 anos de Emancipação.






Nesse ano a missa em ação de graças pelo aniversário será celebrada no Santuário Nossa Senhora da Piedade, no dia 28 (domingo) às 18h30.





Contaremos com a participação do Coral Infanto Juvenil Santa Marcelina de Botucatu, que que já se apresentou em diversos eventos na cidade de Botucatu e região, pelo Brasil e outros países como Itália, Portugal e Estados Unidos.








Venha Celebrar Conosco!!

Parabéns Lençóis Paulista!!!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Coletiva de Imprensa: Bispos discutem ecumenismo e diálogo inter-religioso


O tema central da 51º Assembleia Geral e o ecumenismo foram pauta da coletiva de Imprensa desta terça-feira, 16 de abril, em Aparecida. Desde o dia 10 de abril, os bispos do Brasil refletem o tema ‘Comunidade de comunidades: Uma nova paróquia’.

Atenderam a imprensa o Cardeal Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia; dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil e dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Pirai-Volta Redonda (RJ).

Os bispos explicaram que o tema tem sido aprofundado durante as sessões e o assunto será enviado para as comunidades das dioceses de todo o Brasil depois da Assembleia.

Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande e porta voz da 51ª Assembleia apresentou aos jornalistas uma síntese das atividades do dia e da criação de mais um regional da CNBB, o regional do Tocantins.

O Cardeal dom Cláudio Hummes ressaltou que a Assembleia Geral, como em anos anteriores, está enfrentando os desafios da vida da Igreja no Brasil. “O tema central da assembleia está se desenvolvendo com fraternidade nesses dias e tem sido bem abordado”, afirmou.

Dom Cláudio citou o Papa Francisco sobre a importância da necessidade da Igreja estar junto das pessoas, estar presente nas periferias e junto aos mais pobres.

Sobre os desafios da Amazônia, comissão ao qual ele preside, Dom Cláudio falou sobre seus principais desafios como as grandes distâncias, a falta de transporte e a carência de missionários. Por outro lado, o Cardeal mencionou a grande alegria os missionários que se empenham para a evangelização nessas regiões tão afastadas.

Dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil falou a imprensa sobre a importância da convivência dos bispos durante a Assembleia Geral e citou as palavras de Santo Agostinho ‘Nas coisas essenciais, a unidade; nas coisas secundárias a liberdade; e em tudo, a caridade’. “Essa convivência é importante e muito positiva, pois vivemos realidades diferentes, isso nos aproxima.”, afirmou.

Dom Murilo destacou algumas perspectivas do texto sobre as eleições, que nesta assembleia foi antecipado e discutido fora do período eleitoral. “Este tema sempre volta no tempo das eleições e este ano decidimos antecipá-lo para melhorar ainda mais a discussão, pois a Igreja deve orientar o cristão”, acrescentou.

Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Pirai-Volta Redonda (RJ) falou sobre o diálogo inter-religioso e sobre o ecumenismo, ressaltando que o pluralismo religioso dos tempos atuais é um dos maiores desafios da Igreja. “Entendemos que o caminho de ecumenismo será ainda mais bonito na medida em que cada Igreja apresente o melhor de si, expressando a riqueza e a variedade a qual representa”, afirmou.

Dom Francisco Biasin citou que a eleição do Papa Francisco foi um dos sinais da primavera que a Igreja precisa e espera. “A eleição do Papa Francisco despertou algo bom nas Igrejas diante do ecumenismo e no diálogo inter-religioso”, concluiu.

POR: CNBB

quinta-feira, 11 de abril de 2013

“A urgência das urgências é evangelizar”, acredita o cardeal Odilo Scherer


Muitos são os desafios para a Igreja no Brasil, entre eles está à necessidade da revitalização das paróquias. Essa é a proposta da 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB se volta ao tema central que este ano trata de “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”, onde os bispos brasileiros estão empenhados em refletir sobre a vida das paróquias. O arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer observa que “a Igreja sempre precisa de renovação, pois é um organismo vivo, senão ela morre”. Para o cardeal, renovar as paróquias é “tirar delas suas potencialidades para que não sejam apenas estruturas burocráticas, mas comunidades vivas com um espírito novo e dinâmico”.

Diante das necessidades que se apresentam para a Igreja do Brasil, o arcebispo acredita que “a urgência das urgências é evangelizar”. E, para que essa renovação ocorre na estrutura a Igreja precisa se “adequar para bem evangelizar, utilizando bem todos os meios e ocasiões”. Segundo o cardeal, a 51ª Assembleia Geral se realiza em clima diferente após a realização do Conclave que elegeu Papa Francisco. E, desejou que “a vida da Igreja se renove”, com a chegada do novo pontífice, pois “a Igreja existe para evangelizar”. Ele relembra que a nova evangelização está na linha da preocupação da Igreja, que tem buscado se orientar nas reflexões e caminhos sugeridos pela Conferência de Aparecida, realizada em 2007. Para dom Odilo, a missão a Assembleia Geral é acompanhar e motivar a vida e missão da Igreja no Brasil, em comunhão com o Papa.

Igreja missionária

Sobre as especulações da possível perda de fieis por parte do catolicismo, o cardeal dom Odilo analisa que a Igreja não está indiferente a esse fato, mas tem buscado estar mais próxima da sociedade. “Quando um católico deixa de ser católico, não ficamos indiferentes. Isso preocupa a Igreja, mas não temos soluções mágicas. Não podemos estar ocupados com uma pastoral de manutenção e conservação, mas com uma Igreja efetivamente missionária”, disse. Por outro lado, o arcebispo observa que “não só a Igreja católica perde fiel. É um fenômeno cultural, onde existe uma mobilidade de valores e outras várias razões que levaram as pessoas a fazerem novas escolhas”.
O arcebispo aponta a presença de um fenômeno da migração religiosa, onde as pessoas estão à procura de religiões que oferecem propostas mais interessantes, “com menos comprometimento, ligado a cultura do relativismo”, de acordo com o interesse subjetivo de cada indivíduo. Mediante a essa fator cultural, o cardeal Odilo explica que o objetivo principal da Assembleia Geral é buscar a renovação das paróquias. “Nós estamos ocupados em refletir sobre as paróquias. Queremos renovar a estrutura da paróquia quanto a sua funcionalidade para que seja expressão viva e dinâmica”. Para que essa renovação, de fato, aconteça, o cardeal dom Odilo aconselha: “Sermos honestos no modo de evangelizar, apresentando a proposta do evangelho sem instrumentalizar a religião. Isso demanda tempo, paciência e perseverança”.

POR: CNBB

quarta-feira, 10 de abril de 2013

51ª Assembleia Geral: balanço do início do trabalho dos bispos


Na tarde desta quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a primeira entrevista coletiva com o balanço do início dos trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Coordenada pelo Porta-Voz do evento, dom Dimas Lara Barbosa, atenderam a imprensa o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer; o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol; e o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen.

O Porta-Voz iniciou recordando aos jornalistas o tema central da Assembleia Geral: “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bem como os temas prioritários: o Diretório de Comunicação para orientar a pastoral da Igreja neste campo, e a aprovação de um texto sobre a Questão Agrária no país. “A Assembleia é uma ocasião de tomar consciência do processo em que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas há dois anos pelos bispos, são colocadas em prática”, explicou dom Dimas.

O Cardeal Odilo Scherer destacou que o encontro do episcopado brasileiro segue o clima de novidade que a Igreja vive por conta da eleição do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”, afirmou. O cardeal enfatizou a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresentada nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mágicas. “É necessária uma verdadeira conversão pastoral para que possamos ir ao encontro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.

Esta adequação da estrutura da Igreja aos novos tempos exige uma aproximação dos pobres, como lembra dom Mol. “É algo muito importante, e é uma escolha que o próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas tem tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bispos com a evangelização dos católicos “não praticantes”. “Há um texto que está sendo analisado pelos bispos. Mas em todo processo de evangelização, seja para os batizados, praticantes ou não, ou mesmo os novos membros, o mais importante é a experiência com a pessoa de Jesus Cristo. E é isso que deve ser promovido”.

Também quanto ao tema central da Assembleia Geral, dom Severino Clasen destacou a importância das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilidade de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o calor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.

Encontro de Universitários Católicos

Dom Joaquim Mol também respondeu aos jornalistas sobre o Congresso Mundial das Universidades Católicas, que será realizado em Belo Horizonte (MG), entre os dias 18 e 21 de julho próximo. “O evento antecede a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro (RJ), e gostaríamos de ter a presença do Papa Francisco apresentando a sua mensagem ao final do evento aos participantes. Porém, o assunto ainda está sendo discutido”.


POR: CNBB

Missa de abertura da 51ª Assembleia Geral no Santuário Nacional de Aparecida


A Celebração da Eucaristia, realizada as 7h30, no Altar Central, do Santuário Nacional de Aparecida marcou a abertura da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, nesta quarta-feira, 10 de abril.

A missa foi presidida pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. A missa foi concelebrada pelo vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva e pelo secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner.

No início da celebração, dom Raymundo Damasceno saudou e agradeceu ao Núncio Apostólico, dom Giovanni D’ Aniello, ao Mons. Gianluca Perici, aos os colaboradores da 51ª  Assembleia Geral; os sub-secretários dos Regionais; os Presidentes de  organismos e Representantes de Pastorais, ao Santuário Nacional e fiéis da Arquidiocese de Aparecida e os romeiros presentes.

A Assembleia Geral da CNBB reúne em Aparecida até o dia 19 de abril 361 bispos e arcebispos e 43 bispos eméritos. As celebrações serão realizadas no Santuário e as sessões da assembleia no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida.

Em sua homilia, dom Damasceno afirmou que a Assembleia deste ano se insere na dinâmica do Ano da Fé e no espírito dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

“Passaremos juntos os próximos dez dias em oração, partilha fraterna de experiências pastorais, estudo e reflexão. Os momentos de oração e celebração, queremos vivê-los em profunda comunhão com os romeiros, aqui no Santuário, e com os que, em casa, estarão em sintonia conosco. O estudo e a reflexão se estenderão sobre diversos temas de interesse eclesial, mas se concentrarão principalmente em torno do tema central: a renovação de nossas paróquias”, afirmou.

O cardeal destacou também que as paróquias são chamadas a ser comunidades de comunidades, como as denomina o Documento de Aparecida, são chamadas a uma conversão pastoral, que destaque ainda mais seu dinamismo missionário e seu espírito de acolhimento.

Dom Raymundo Damasceno ressaltou também que é importante recordar que na Quaresma deste ano a Igreja viveu com espírito eclesial ainda mais destacado porque acompanhamos o Papa Bento XVI, agora Bispo Emérito de Roma, em suas últimas semanas de pontificado, desde que anunciou, dia 11 de fevereiro, que renunciaria ao exercício do ministério petrino no dia 28 de fevereiro.

“O luminoso testemunho de seu pontificado, que se destacou, sobretudo, pela profundidade e pela qualidade espiritual e teológica de seu magistério, fica gravado em nossas mentes. Assim como fica gravado em nossos corações sua humilde e corajosa decisão, ditada unicamente pelo bem da Igreja e pela fé em Jesus Cristo, que é Quem conduz a Igreja por meio dos pastores por Ele escolhidos. Depois de um breve período de Sede Vacante, dia 13 de março foi eleito o Papa Francisco”.

POR: CNBB

Mais de 360 bispos estão inscritos para a 51ª Assembleia Geral


Uma missa celebrada às 7h30, nesta quarta-feira, 10 de abril, no Santuário Nacional abrirá a 51ª Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, em Aparecida (SP). Para o evento confirmaram presença, até o momento, 361 bispos de todo o Brasil, destes 43 são eméritos. Já o número total de participantes chega a 451, entre assessores, secretários de regionais, organismos, colaboradores e convidados. As sessões e outras atividades serão realizadas no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho de Almeida.
A Assembleia contará com a participação de bispos dos 17 regionais da CNBB: Centro-Oeste, Leste, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste e Sul. De acordo com o regulamento geral, “a Assembleia, órgão supremo da CNBB, é nesta a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Durante a Assembleia, os bispos tratarão de “assuntos de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização”.
São convidados para as Assembleias Gerais, com voto consultivo, os bispos eméritos e outros bispos, de qualquer rito, em comunhão com a Santa Sé e que tenham domicílio no País e aqueles nomeados ou eleitos que ainda não forem membros da CNBB. Para as sessões é convidado, também, o Núncio Apostólico no Brasil, em razão de seu múnus. Os membros da Assembleia Geral têm toda a autoridade e competência para aprovação de documentos, instruções pastorais e diretrizes, inclusive as declarações doutrinais de magistério. De acordo com o regulamento, trem direito a “voto consultivo e deliberado apenas os membros presentes”.


POR: CNBB

sábado, 6 de abril de 2013

Papa Francisco: "Testemunhar a fé com coragem"


Cidade do Vaticano (RV) - Testemunhar com coragem a integralidade da fé: este é o convite feito esta manhã pelo Papa Francisco durante a Missa presidida na capela da Casa Santa Marta. Na celebração estavam presentes uma família argentina e algumas religiosas das Filhas de São Camilo e das Filhas de Nossa Senhora da Caridade.

Na sua breve homilia, o Papa comentou as leituras deste Sábado da Oitava de Páscoa: na primeira Pedro e João testemunham com coragem a fé diante dos líderes judeus apesar das ameaças, enquanto no Evangelho Jesus ressuscitado critica a incredulidade dos apóstolos que não creem nos que dizem tê-lo visto vivo. 

O Pontífice faz então esta pergunta: “Como vai, a nossa fé? É forte? Quando as dificuldades chegam, “somos corajosos como Pedro ou um pouco melindrosos?”. Pedro – observou, não calou a fé, porque a fé não se negocia”. Sempre houve – afirmou o Papa – na história do povo de Deus esta tentação: de fazer “como todos fazem”, de não ser “muito rígido”. “Mas quando começamos a negociar a fé, a vendê-la a quem dá mais, empreendemos o caminho da apostasia, da não fidelidade ao Senhor”. 

“O exemplo de Pedro e João nos ajuda, nos dá força” – revela ainda o Papa – mas na história da Igreja são muitos os mártires até hoje, “porque para encontra-los não é necessário ir às catacumbas ou ao Coliseu: os mártires estão vivos agora, em tanto países. 

Os cristãos – afirma Papa Francisco – são perseguidos pela fé. Em alguns países são punidos pelo simples fato de carregarem uma cruz. Hoje, no século XXI, a nossa Igreja é uma Igreja dos mártires, daqueles que dizem como Pedro e João: “Não podemos calar o que vimos e ouvimos”. E isso – prosseguiu – “nos dá força, nos dá a força de testemunhar com a vida a fé que recebemos e que é o dom que o Senhor dá a todos os povos”. 

Mas isso é uma graça. A graça da fé. Devemos pedi-la todos os dias. “Senhor… proteja a minha fé, faça-a crescer, que minha fé se torne forte, corajosa, e ajude-me nos momentos em que – como Pedro e João – devo torna-la pública. Dê-me coragem. Esta – concluiu – seria uma bela oração para o dia de hoje: que o Senhor nos ajude a proteger a fé, a leva-la adiante, a sermos mulheres e homens de fé. Que assim seja”.