sábado, 27 de julho de 2013

Discurso do Papa Francisco durante a Via Sacra com os jovens


Viagem Apostólica ao Brasil
Via Sacra com os jovens
Praia de Copacabana
Sexta-feira, 26 de julho de 2013



Queridos jovens,

Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude. No final do Ano Santo da Redenção, o Bem-aventurado João Paulo II quis confiá-la a vocês, jovens, dizendo-lhes: «Levai-a pelo mundo, como sinal do amor de Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção» (Palavras aos jovens [22 de abril de 1984]: Insegnamenti VII,1(1984), 1105). A partir de então a Cruz percorreu todos os continentes e atravessou os mais variados mundos da existência humana, ficando quase que impregnada com as situações de vida de tantos jovens que a viram e carregaram. Ninguém pode tocar a Cruz de Jesus sem deixar algo de si mesmo nela e sem trazer algo da Cruz de Jesus para sua própria vida. Nesta tarde, acompanhando o Senhor, queria que ressoassem três perguntas nos seus corações: O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?
1. Uma antiga tradição da Igreja de Roma conta que o Apóstolo Pedro, saindo da cidade para fugir da perseguição do Imperador Nero, viu que Jesus caminhava na direção oposta e, admirado, lhe perguntou: «Para onde vais, Senhor?». E a resposta de Jesus foi: «Vou a Roma para ser crucificado outra vez». Naquele momento, Pedro entendeu que devia seguir o Senhor com coragem até o fim, mas entendeu sobretudo que nunca estava sozinho no caminho; com ele, sempre estava aquele Jesus que o amara até o ponto de morrer na Cruz. Pois bem, Jesus com a sua cruz atravessa os nossos caminhos para carregar os nossos medos, os nossos problemas, os nossos sofrimentos, mesmo os mais profundos. Com a Cruz, Jesus se une ao silêncio das vítimas da violência, que já não podem clamar, sobretudo os inocentes e indefesos; nela Jesus se une às famílias que passam por dificuldades, que choram a perda de seus filhos, ou que sofrem vendo-os presas de paraísos artificiais como a droga; nela Jesus se une a todas as pessoas que passam fome, num mundo que todos os dias joga fora toneladas de comida; nela Jesus se une a quem é perseguido pela religião, pelas ideias, ou simplesmente pela cor da pele; nela Jesus se une a tantos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, por verem egoísmo e corrupção, ou que perderam a fé na Igreja, e até mesmo em Deus, pela incoerência de cristãos e de ministros do Evangelho. Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).
2. E assim podemos responder à segunda pergunta: o que foi que a Cruz deixou naqueles que a viram, naqueles que a tocaram? O que deixa em cada um de nós? Deixa um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós. Um amor tão grande que entra no nosso pecado e o perdoa, entra no nosso sofrimento e nos dá a força para poder levá-lo, entra também na morte para derrotá-la e nos salvar. Na Cruz de Cristo, está todo o amor de Deus, a sua imensa misericórdia. E este é um amor em que podemos confiar, em que podemos crer. Queridos jovens, confiemos em Jesus, abandonemo-nos totalmente a Ele (cf. Carta enc. Lumen fidei, 16)! Só em Cristo morto e ressuscitado encontramos salvação e redenção. Com Ele, o mal, o sofrimento e a morte não têm a última palavra, porque Ele nos dá a esperança e a vida: transformou a Cruz, de instrumento de ódio, de derrota, de morte, em sinal de amor, de vitória e de vida. O primeiro nome dado ao Brasil foi justamente o de «Terra de Santa Cruz». A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco.
3. Mas a Cruz de Cristo também nos convida a deixar-nos contagiar por este amor; ensina-nos, pois, a olhar sempre para o outro com misericórdia e amor, sobretudo quem sofre, quem tem necessidade de ajuda, quem espera uma palavra, um gesto; ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro destas pessoas e lhes estender a mão. Tantos rostos acompanharam Jesus no seu caminho até a Cruz: Pilatos, o Cireneu, Maria, as mulheres… Também nós diante dos demais podemos ser como Pilatos que não teve a coragem de ir contra a corrente para salvar a vida de Jesus, lavando-se as mãos. Queridos amigos, a Cruz de Cristo nos ensina a ser como o Cireneu, que ajuda Jesus levar aquele madeiro pesado, como Maria e as outras mulheres, que não tiveram medo de acompanhar Jesus até o final, com amor, com ternura. E você como é? Como Pilatos, como o Cireneu, como Maria? Queridos jovens, levamos as nossas alegrias, os nossos sofrimentos, os nossos fracassos para a Cruz de Cristo; encontraremos um Coração aberto que nos compreende, perdoa, ama e pede para levar este mesmo amor para a nossa vida, para amar cada irmão e irmã com este mesmo amor. Assim seja!

terça-feira, 23 de julho de 2013

"A juventude é a janela por onde entra o futuro". "Ninguém se sinta excluído do afeto do Papa"

Calorosa a cerimônia de boas-vindas. "A juventude é a janela por onde entra o futuro". "Ninguém se sinta excluído do afeto do Papa". Texto integral do seu discurso


Senhora Presidenta, Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!

Senhora Presidenta, Ilustres Autoridades, Irmãos e amigos!

Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem internacional do meu Pontificado me consentisse voltar à amada América Latina, precisamente ao Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade. 
Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”
Saúdo com deferência a Senhora Presidenta e os ilustres membros do seu Governo. Obrigado pelo seu generoso acolhimento e por suas palavras que externaram a alegria dos brasileiros pela minha presença em sua Pátria. Cumprimento também o Senhor Governador deste Estado, que amavelmente nos recebe na Sede do Governo, e o Senhor Prefeito do Rio de Janeiro, bem como os Membros do Corpo Diplomático acreditado junto ao Governo Brasileiro, as demais Autoridades presentes e todos quantos se prodigalizaram para tornar realidade esta minha visita.
Quero dirigir uma palavra de afeto aos meus irmãos no Episcopado, sobre quem pousa a tarefa de guiar o Rebanho de Deus neste imenso País, e às suas amadas Igrejas Particulares. Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão pastoral própria do Bispo de Roma de confirmar os seus irmãos na Fé em Cristo, de animá-los a testemunhar as razões da Esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as inesgotáveis riquezas do seu Amor.
O motivo principal da minha presença no Brasil, como é sabido, transcende as suas fronteiras. Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor. Eles querem agasalhar-se no seu abraço para, junto de seu Coração, ouvir de novo o seu potente e claro chamado: «Ide e fazei discípulos entre todas as nações».
Estes jovens provêm dos diversos continentes, falam línguas diferentes, são portadores de variegadas culturas e, todavia, em Cristo encontram as respostas para suas mais altas e comuns aspirações e podem saciar a fome de verdade límpida e de amor autêntico que os irmanem para além de toda diversidade.
Cristo abre espaço para eles, pois sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da sua amizade. Cristo “bota fé” nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: “Ide, fazei discípulos”. Ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos. Também os jovens “botam fé” em Cristo. Eles não têm medo de arriscar a única vida que possuem porque sabem que não serão desiludidos.
Ao iniciar esta minha visita ao Brasil, tenho consciência de que, ao dirigir-me aos jovens, falarei às suas famílias, às suas comunidades eclesiais e nacionais de origem, às sociedades nas quais estão inseridos, aos homens e às mulheres dos quais, em grande medida, depende o futuro destas novas gerações.
Os pais usam dizer por aqui: “os filhos são a menina dos nossos olhos”. Que bela expressão da sabedoria brasileira que aplica aos jovens a imagem da pupila dos olhos, janela pela qual entra a luz regalando-nos o milagre da visão! O que vai ser de nós, se não tomarmos conta dos nossos olhos? Como haveremos de seguir em frente? O meu auspício é que, nesta semana, cada um de nós se deixe interpelar por esta desafiadora pergunta.
A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo e, por isso, nos impõe grandes desafios. A nossa geração se demonstrará à altura da promessa contida em cada jovem quando souber abrir-lhe espaço; tutelar as condições materiais e imateriais para o seu pleno desenvolvimento; oferecer a ele fundamentos sólidos, sobre os quais construir a vida; garantir-lhe segurança e educação para que se torne aquilo que ele pode ser; transmitir-lhe valores duradouros pelos quais a vida mereça ser vivida, assegurar-lhe um horizonte transcendente que responda à sede de felicidade autêntica, suscitando nele a criatividade do bem; entregar-lhe a herança de um mundo que corresponda à medida da vida humana; despertar nele as melhores potencialidades para que seja sujeito do próprio amanhã e corresponsável do destino de todos.
Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa. Desde a Amazônia até os pampas, dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta excluído do afeto do Papa. Depois de amanhã, se Deus quiser, tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençôo. Obrigado pelo acolhimento!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

11 de julho é Dia de Oração pela Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

POR: CNBB
Dom Eduardo Pinheiro, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB faz um convite a todos as pessoas, especialmente aos jovens, para um dia de oração pela JMJ Rio 2013. “Como uma grande família cristã, vamos juntos, neste dia 11 de julho, realizar uma bonita corrente de oração em vista da Jornada Mundial da Juventude que acontece, coincidentemente, num contexto brasileiro de manifestação de muitos sonhos juvenis de dignidade, de felicidade, de justiça, de solidariedade, de paz, de um mundo melhor”.
Confira a mensagem:
Campo Grande, 07 de julho de 2013.
Queridos irmãos e irmãs em Cristo.
“A fé não é refúgio para gente sem coragem, mas a dilatação da vida” 
(Papa Francisco, Encíclica “Lumen Fidei”)
Com a mesma fé no amor de Deus pela juventude, que nos guiou até aqui, queremos viver este momento ímpar de nossa vida com a JMJ Rio 2013. Ao acreditar que a Jornada é obra divina e, portanto, projeto do coração de Deus para todos nós, renovamos nosso agradecimento a Ele por tão precioso presente. Esta fé fez com que muitos sonhassem a Jornada em nosso meio e se empenhassem na sua construção para o benefício de todos. E é com esta mesma fé que, agora, tão próximos deste Encontro, nos voltamos intensa e coletivamente a Deus agradecendo-lhe por aquilo que já foi construído e vivido, bem como pedindo-lhe renovadas forças, bons resultados e abundantes frutos.
“Nas Jornadas Mundiais da Juventude, os jovens mostram a alegria da fé, o compromisso de viver uma fé sólida e generosa”, afirmou-nos o papa em sua recém publicada encíclica. Assim como ele, nós também acreditamos que este é um momento forte de exaltar e viver a verdadeira fé no Senhor que nos chama, nos transforma, nos capacita e nos envia; somente Nele encontramos o sentido, o gosto e a direção da vida. É um momento especial não só para os jovens, mas para toda a Igreja e para o Brasil que a recebe.
Como uma grande família cristã, vamos juntos, no dia 11 de julho, realizar uma bonita corrente de oração em vista da Jornada Mundial da Juventude que acontece, coincidentemente, num contexto brasileiro de manifestação de muitos sonhos juvenis de dignidade, de felicidade, de justiça, de solidariedade, de paz, de um mundo melhor. Há muita coisa no ar! Há muita sede de vida! Há muito discernimento a fazer, projetos a assumir, bens a desenvolver e males a combater. A oração verdadeira nos aproxima de Deus e dos Seus filhos, nossos irmãos. Rezar, portanto, sustenta nossa relação com Aquele que nos ama por primeiro e gratuitamente, desenvolvendo em nós o precioso dom do Amor que, por mandato divino, se abre para o bem do nosso povo.
Sejamos criativos e endossemos esta iniciativa do “Dia de Oração pela Jornada Mundial da Juventude Rio 2013”. Reconhecendo as grandes maravilhas operadas por Deus neste tempo de preparação, pedimos a Ele o sucesso no desenvolvimento de tudo aquilo que já foi carinhosamente preparado, a não realização do que for contrário a sua vontade, a nossa abertura de espírito a sua comunicação de amor, os bons frutos que farão parte da nova história de todos nós. A maternal presença de Maria seja mais intensamente percebida nestes dias e nos auxilie a retornarmos para nossas casas e comunidades com renovado entusiasmo cristão, ardor vocacional, compromisso missionário.

Deus nos abençoe a todos e todas neste tempo de Graça.
Dom Eduardo Pinheiro da Silva
Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS)
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

Conheça os bispos brasileiros que serão catequistas da JMJ Rio 2013


POR: CNBB / JMJ RIO2013
Mais de 250 bispos de diferentes nacionalidades vão fazer pregações que aprofundam o lema da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013) nas três manhãs de catequese. Eles foram selecionados pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), e serão alocados cada dia em um ponto de catequese diferente. De acordo com o diretor do Setor Preparação Pastoral, padre Leandro Lenin, esta alocação não será divulgada. “Nós queremos que esse contato entre o jovem e o bispo aconteça como uma surpresa nessas manhãs”.
As catequeses, que acontecem de quarta a sexta, têm três temas diferentes. No dia 24 de julho, o tema abordado será “sede de esperança, sede de Deus”. No dia 25, será “ser discípulo de Cristo”. Já no dia 26, os bispos vão meditar sobre “ser missionário, Ide!”.
No voucher de inscrição, cada peregrino será destinado a um local de catequese. Além de receber formação, ele vai pegar o kit café da manhã, para os que fizeram opção por alimentação. “Nas catequeses nós teremos um número de acesso restrito. Cada catequese foi pensada para um determinado grupo de peregrinos e então evitaremos, da maneira possível, a superlotação. Também nós queremos ter em conta que o número de kits de café da manhã disponíveis em cada uma das sedes também seja suficiente para os peregrinos que já estão destinados a cada um dos pontos”, explica padre Leandro.
As catequeses serão realizadas sempre pela manhã, entre 9h e 13h, e finalizam com a Missa presidida pelo bispo catequista. Durante a manhã, os peregrinos podem confessar-se e fazer perguntas ao bispo.
A seguir, a lista dos bispos brasileiros que vão ministrar as catequeses:
Dom Julio Endi Akamine - Bispo Auxiliar de São Paulo (SP)
Dom Gilson Andrade da Silva - Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia (BA)
Dom Wilson Luiz Angotti Filho - Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG)
Dom Fernando Arêas Rifan - Bispo da Adm. Apostólica São João Maria Vianney
Dom José Luis Azcona Hermoso - Bispo prelado do Marajó (PA)
Dom Esmeraldo Barreto de Farias - Arcebispo de Porto Velho (RO)
Dom Anuar Battisti - Arcebispo de Maringá (PR)
Dom Luciano Bergamin - Bispo de Nova Iguaçu (RJ)
Dom Jacinto Bergmann - Arcebispo de Pelotas (RS)
Dom Francesco Biasin - Bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
Dom Egidio Bisol - Bispo de Afogados da Ingazeira (PE)
Dom Valério Breda - Bispo de Penedo (PE)
Dom Pedro Brito Guimarães - Arcebispo de Palmas (TO)
Dom José Eudes Campos do Nascimento - Bispo de Leopoldina (MG)
Dom Sergio Eduardo Castriani - Arcebispo de Manaus (AM)
Dom José Carlos Chacorowski - Bispo Auxiliar de São Luis do Maranhão (MA)
Dom Pedro José Conti - Bispo de Macapá (AP)
Dom Giovanni Crippa - Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia (BA)
Dom Sérgio da Rocha - Arcebispo de Brasília (DF)
Dom Mário Antônio da Silva - Bispo Auxiliar de Manaus (AM)
Dom Luiz Henrique da Silva Brito - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
Dom João Justino de Medeiros Silva - Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG)
Dom Francisco Del Valle Paredes - Bispo de Campo Mourão (PR)
Dom Milton Antônio dos Santos - Arcebispo de Cuiabá (MT)
Dom Luiz Gonzaga Fechio - Bispo Auxiliar de Belo Horizonte (MG)
Dom Nelson Francilino Ferreira – Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
Dom Roberto Francisco Ferrería Paz - Bispo de Campos dos Goytacazes (RJ)
Dom José Luis Gomes de Vasconcelos - Bispo Auxiliar de Fortaleza (CE)
Dom Edney Gouvêa Mattoso - Bispo de Nova Friburgo (RJ)
Card. Cláudio Hummes - Arcebispo Emérito de São Paulo (SP)
Dom Wilson Tadeu Jonck - Arcebispo de Florianópolis (SC)
Dom Dimas Lara Barbosa - Arcebispo de Campo Grande (MS)
Dom Rafael Cifuentes - Bispo Emérito de Nova Friburgo (RJ)
Dom Joaquim Wladimir Dias - Bispo Auxiliar de Vitória (ES)
Dom Odelir José Magri - Bispo de Sobral (CE)
Dom José Luiz Majella Delgado - Bispo de Jataí (GO)
Card Geraldo Agnelo - Arcebispo Emérito de São Salvador da Bahia (BA)
Dom João Filho - Bispo de Umuarama (PR)
Dom Luiz Vilela - Arcebispo Metropolitano de Vitória (ES)
Dom Bernardino Marchió - Bispo de Caruaru (PE)
Dom Armando Gutierrez - Bispo de Bacabal (MA)
Dom Teodoro Tavares - Bispo Auxiliar de Belém do Pará (PA)
Dom Gil Antônio Moreira - Arcebispo de Juiz de Fora (MG)
Dom Tarcisio dos Santos - Bispo de Duque de Caxias (RJ)
Dom José Negri - Bispo de Blumenau (SC)
Dom Walmor Azevedo - Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte (MG)
Dom José Lessa - Arcebispo Metropolitano de Aracajú (SE)
Dom Vitório Pavanello - Arcebispo Emérito de Campo Grande (MS)
Dom João Carlos Petrini - Bispo de Camaçari (BA)
Dom Angelo Pignoli - Bispo de Quixadá (CE)
Dom Murilo Sebastião Krieger - Arcebispo de São Salvador da Bahia (BA)
Dom José Francisco Dias - Arcebispo de Niterói (RJ)
Dom Eugène Lambert Adrian Rixen – Bispo de Goiás (GO)
Dom Hélio Adelar Rubert - Arcebispo de Santa Maria (RS)
Dom Alessandro Ruffinoni - Bispo de Caxias do Sul (RS)
Dom João Cardoso - Bispo de São Raimundo Nonato (PI)
Dom Genival de França - Bispo de Palmares (PE)
Dom Tarcisio Scaramussa - Bispo Auxiliar de São Paulo (SP)
Dom Irineu Roque Scherer - Bispo de Joinville (SC)
Card. Odilo Pedro Scherer - Arcebispo de São Paulo (SP)
Dom João Carlos Seneme - Bispo Auxiliar de Curitiba (PR)
Dom Rubens Sevilha - Bispo Auxiliar de Vitória (ES)
Dom Geremias Steinmetz - Bispo de Paranavai (PR)
Dom Pedro Luiz Stringhini - Bispo de Mogi das Cruzes (SP)
Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém do Pará (PA)
Dom Carlo Verzeletti - Bispo de Castanhal (PA)
Dom Moacyr José Vitti - Arcebispo de Curitiba (PR)
Dom Guido Zendron - Bispo de Paulo Afonso (BA)
Dom Antônio Carlos Altieri – Arcebispo de Passo Fundo (RS)
Dom Benedito Araújo - Bispo de Guajará-Mirim (RO)
Dom Bernardo Johannes Bahlmann - Bispo de Óbidos (PE)
Dom João Bosco de Souza - Bispo de União da Vitória (PR)
Dom Vilson Basso - Bispo de Caxias do Maranhão (MA)
Dom Sérgio de Deus Borges - Bispo Auxiliar de São Paulo (SP)
Dom Jeremias Antônio de Jesus - Bispo de Guanhães (MG)
Dom Zanoni Castro - Bispo de São Mateus (ES)
Dom Airton José dos Santos - Arcebispo de Campinas (SP)
Dom Manoel João Francisco - Bispo de Chapecó (SC)
Dom Miguel Ângelo Ribeiro - Bispo de Oliveira (MG)
Dom Flávio Giovenale - Bispo de Santarém (PA)
Dom Adair José Guimaraes - Bispo de Rubiataba-Mozarlândia (GO)
Dom Mariano Manzana - Bispo de Mossoró (RN)
Dom Celso Antônio Marchiori - Bispo de Apucarana  (PR)
Dom Franz Josef Meinrad Merkel - Bispo de Humaitá (AM)
Dom Salvatore Paruzzo - Bispo de Ourinhos (SP)
Dom Waldemar Dalbello - Bispo Auxiliar de Goiânia (GO)
Dom Eduardo da Silva - Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS)
Dom João Francisco Salm - Bispo de Tubarão (SC)
Dom Mário Rino Sivieri - Bispo de Propriá (SE)
Dom Jaime Spengler - Bispo Auxiliar de Porto Alegre (RS)
Dom Jaime Rocha – Arcebispo de Natal (RN)
Dom Dominique Marie Jean You - Bispo de Santíssima Conceição do Araguaia (PA)
Dom Eduardo Zielski - Bispo de Campo Maior (PI)
Dom Edmilson Amador Caetano - Bispo de Barretos (SP)
Dom Delson da Cruz - Bispo de Campina Grande (PB)
Dom José Antônio Peruzzo - Bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR)
Dom Juarez da Silva - Bispo de Oeiras (PI)
Dom Edgar Moreira da Cunha - Bispo Auxiliar de Newark - USA